Nos bastidores do debate realizado na Globo, nesta quinta-feira (29/9), o
comentário era apenas um: “o tratamento de honra ao Lula”. O jornalista Léo
Dias teve acesso a informações exclusivas de toda a movimentação do antes,
durante e depois da sabatina histórica que parou o Brasil diante da tela ao
longo de quase três horas.
Ali Kamel, atual Diretor Geral de Jornalismo da Globo, tratou o candidato
petista como artista da casa e foi recebê-lo no carro em sua chegada. O
“poderoso chefão” foi quem levou o Lula até o camarim. Todos os candidatos
foram encaminhados ao cenário onde aconteceu o debate pontualmente às 21h40,
mas o único que não subiu, foi Lula.
Quando o relógio apontou 22h15, Ali Kamel e Lula saíram juntos do camarim e
seguiram conversando para o esúdio, sob olhares atentos das nossas fontes. Ao
fim do debate, o mesmo diretor foi quem o acompanhou no trajeto para o carro.
O tratamento de honra tem um objetivo bombástico descoberto pela nossa
reportagem: a Globo quer e precisa de um aporte maior de capital extrangeiro,
mais do que 30% previsto pela lei, mas para isso ela precisa de uma “canetada”
para aumentar seu capital.
No entanto, a questão já é pauta em processo, faltando apenas uma assinatura.
Cabe ressaltar que Jair Bolsonaro é contra o “sistema”, e insiste numa divisão
mais igualitária entre as emissoras. Tanto é que ele teve papel fundamental na
transferência dos jogos da Conmebol da Globo pro SBT.
Por isso, a Globo precisa que ele saia do poder para conseguir uma maior
entrada de capital estrangeiro na emissora, que nos últimos anos perdeu muita
verba governamental e precisou fazer uma reestrutura econômica e dispensar boa
parte de seu elenco.
Fonte: Metrópolis
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